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Teste da Orelhinha
O Teste da Orelhinha, tecnicamente chamado de teste de emissões otoacústicas, é um exame simples, rápido e indolor, essencial para identificar precocemente alterações auditivas em recém-nascidos.
O direito à realização do teste é garantido por lei e, no Hospital Santa Lucinda, ele é oferecido de forma rotineira a todos os bebês.
Como é realizado o Teste da Orelhinha?
O exame avalia a função da cóclea, órgão sensorial responsável pela audição. Através da emissão de um estímulo sonoro suave no ouvido do bebê, o equipamento capta a resposta sonora gerada naturalmente pela cóclea. Essas respostas — chamadas emissões otoacústicas — estão presentes em orelhas normais e deixam de ser detectadas quando há perda auditiva acima de 30 dBNA.
O teste não quantifica o grau da deficiência auditiva, mas detecta a presença de alterações auditivas, permitindo o encaminhamento para avaliações mais detalhadas quando necessário.
O órgão auditivo está formado a partir do quinto mês de gestação e continua a se desenvolver intensamente nos primeiros meses de vida. A audição é fundamental para o desenvolvimento da fala e da linguagem, por isso, a identificação precoce de problemas auditivos é crucial para o bom desenvolvimento infantil.
Incidência de alterações auditivas
Qualquer recém-nascido pode apresentar perda auditiva, mesmo sem histórico familiar ou fatores de risco aparentes.
Estatísticas mostram que:
• Em recém-nascidos sem fatores de risco, cerca de 3 em cada 1.000 apresentam algum grau de perda auditiva (Joint Committee on Infant Hearing).
• Entre recém-nascidos com fatores de risco (como prematuridade ou baixo peso), essa incidência sobe para aproximadamente 1 em cada 100 bebês.
Para comparação, outros testes de triagem neonatal têm incidências muito menores:
• Fenilcetonúria: 1 em 10.000 nascimentos.
• Hipotireoidismo congênito: 2,5 em 10.000.
• Anemia falciforme: 2 em 10.000.
A importância da intervenção precoce
O diagnóstico precoce faz toda a diferença:
Bebês com perda auditiva identificada ao nascimento e que iniciam o tratamento até os 6 meses de vida podem desenvolver linguagem de maneira muito próxima à de crianças ouvintes. Já o diagnóstico tardio, após os 6 meses, traz prejuízos importantes para o desenvolvimento da linguagem, comunicação e para a relação da criança com a família.

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